Infinitooo ...

... não é tempo, mas intensidade. Infinito não é e não tem obrigação de ser eterno. É leve e fácil de carregar dentro do peito. A promessa do eterno pelo contrário, sufoca, oprime, confina, descolore. Não suporto. Não suporto o medo da obrigação. Gosto da imprudência do não saber, do arriscar, do viver sem a corrente do depois. Até mesmo porque o depois não existe sem o agora. O dia de amanhã é feito do dia de hoje. E é assim que digo, de alguma forma, em minhas crises de falta de léxico, a única palavra que me salta a mente é infinito. Talvez porque o infinito seja algo que, em algum aspecto, não tem limites. E por não ter limites, permite e alimenta a liberdade de se amar de qualquer jeito.